15/08/2012

Brasília (15 de agosto) – A
presidenta da República, Dilma Rousseff, lançou nesta manhã, em
cerimônia no Palácio do Planalto, o Programa de Investimentos em
Logística para rodovias e ferrovias com o objetivo de estimular uma
maior participação da iniciativa privada nos investimentos de
infraestrutura no país.
“Nós estamos iniciando
hoje uma etapa da qual o Brasil vai sair mais rico e mais forte, mais
moderno e mais competitivo. Uma etapa que dará à economia brasileira o
tamanho que as necessidades de nossa população exigem. O Brasil terá,
finalmente, uma infraestrutura compatível com o seu tamanho”, afirmou
Dilma no evento.
A presidenta avaliou que o modelo
de desenvolvimento brasileiro, baseado na estabilidade macroeconômica
com crescimento e inclusão social, deu certo e será preservado. “Agora
temos de avançar na construção de um Brasil que, para continuar sendo
justo, tem que ter uma economia cada vez mais competitiva com um custo
Brasil reduzido”, disse.
"Queremos uma
eficiência logística, queremos menos custo para quem produz, quem paga
impostos e que assegure mais e melhores empregos”, declarou a
presidenta em seu discurso. Dilma acrescentou ainda que irá reforçar "a
capacidade do estado de planejar, com o setor privado, os investimentos e
a prestação de serviços”.
Com o Programa de
Investimentos em Logística, serão concedidos 7,5 mil quilômetros de
rodovias e 10 mil quilômetros de ferrovias, nos próximos 25 anos, que
irão somar R$ 133 bilhões, sendo R$ 79,5 bilhões nos primeiros cinco
anos. Para as rodovias, o total investido será R$ 42 bilhões e para as
ferrovias, o programa de investimentos soma R$ 91 bilhões. Nas próximas
semanas, serão anunciadas também concessões para portos e aeroportos.
O
modelo de concessão das rodovias prevê investimentos concentrados nos
primeiros cinco anos em duplicações, contornos, travessias e obras de
arte. A seleção do concessionário será pela menor tarifa de pedágio. O
tráfego urbano não terá pedágio, que só poderá ser cobrado quando 10%
das obras estiverem concluídas.
O financiamento
das ferrovias terá juros até 1%, carência até cinco anos e amortização
até 25 anos. Para as rodovias, os juros serão até 1,5%, carência até
três anos e amortização em 20 anos. O grau de alavancagem para os dois
setores irá de 65% a 80%.
O ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel,
participou da solenidade, além dos ministros dos Transportes, Paulo
Sérgio Passos; da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Miriam
Belchior; de Minas e Energia, Edison Lobão; da Secretaria de Portos,
Leônidas Cristino, e da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.
Também estiveram presentes representantes do setor empresarial
brasileiro.
Antes da cerimônia de anúncio, o plano
foi apresentado aos dirigentes das centrais sindicais pelo ministro da
Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. As
medidas foram ainda previamente discutidas com empresários do setor.
Com informações da Agência Brasil e do Blog do Planalto.
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
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