
Um fato que chamou a atenção nessa semana foi a morte da atriz Leila Lopes. Para muita gente, inclusive eu, só agora, após a sua morte, é que foi procurar descobrir quem foi a atriz e o que papéis encarnou. A questão chama a atenção para um fato do mundo moderno. O apego a fama e ao sucesso marca a vida de muita gente - na verdade, só não persegue o secesso quem não vê nenhuma chance de atingi-lo - Eu me lembro de um fato ocorrido após a morte da filha de Marlon Brando: Cheyenne. O filho de Marlon Brando matou o namorado da irmã, esteve preso, saiu da prisão e a filha se suicidou. Marlon Brando foi entrevistado e ele disse: todos perseguem a fama e a riqueza, para mim a maior desgraça foi ter sido rico e famoso.
Com certeza se Leila Lopes se contentasse em casar e levar uma vidinha, dita normal, ela estaria viva e talvez fosse feliz. Mas a febre pelo sucesso, a ânsia pelo aplauso e pela admiração é algo que fascina todo mundo. E, não raro, a vida dos famosos terminam em tragédia.
No caso de Leila Lopes está uma das características que marcam a vida dos astros; a fama, o sucesso e depois o ostracismo. Desaparecem das telas, não são mais lembrados, quando saem às ruas já não são reconhecidos. Com isso, o status descamba, os convites para festas e badalações escasseiam, o dinheiro tambem, já não podem pagar seguranças, residir em prédios luxuosos e por aí vai...Logo aparece o primeiro sintoma, a depressão, as drogas e a decadência. A morte aparece como uma saída para uma vida que já não oferece mais nenhum atrativo.